Nesse útimo feriado eu segui o conselho de Billy Joel na música Vienna: "take the phone off the hook and disappear for a while" (tire o telefone do gancho e desapareça por um tempo). Eu precisava disso e as poucas vezes que precisei sair eu tive uma amostra de como o ser humano pode chegar sozinho ao fundo do poço e como é perigoso viver nesse mundo.
Cancelei alguns compromissos, fiquei desconectada e dei um tempo para minha mente e meu corpo e agora estou melhor para enfrentar cada dia. Por isso o blog ficou abandonado esses dias. Durante esse tempo eu assisti muitos filmes bons, um deles foi "Mandela - A Luta pela Liberdade". O filme mostra o período que Nelson Mandela passou na prisão e como ele muda a vida do carcereiro responsável por ele.
O que mais me impressionou foi que Mandela não desistiu, para se ter uma idéia do tempo que ele ficou na prisão: ele foi preso no ano em que minha mãe ia completar sete anos de idade, ela cresceu, casou, eu nasci, se passaram cinco anos, minha irmã nasceu e só nesse ano ele foi libertado.
Eu acredito que todos são iguais idenpendente da cor da pele ou do local que tenham nascido. Meus pais me ensinaram isso desde criança, e tenho um grande exemplo na minha família, pois meu bisavô que era negro e descendente de africanos e se casou com minha bisavó que era branca e descendente de alemães. Se eles se importassem com a cor da pele ou local de nascimento, talvez eu nem existisse hoje.
Infelizmente ainda existem aqueles que se importam com a cor da pele, como o professor universitário e pasmem...psicanalista, Dr. Campos Menezes, que foi acusado de injúria racial, conforme repostagem da bandnews. Outro caso foi o que ocorreu na Unesp de Araraquara onde foi pichada a frase "sem cotas para os animais da África" em um muro do campus, fazendo referência a estudantes que fazem intercâmbio na universidade, leia mais.
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito".
Albert Einstein
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