29 de mar. de 2010

Vida Real

Semana passada assisti ao programa da Oprah e era sobre o tratamento que os animais recebiam antes de serem sacrificados e se transformarem em nosso jantar. Muitos não vêem a luz do sol durante toda a sua vida, outros vivem em espaços minúsculos e lotados, como o metrô da Sé as seis da tarde. São tratados única e exclusivamente como alimentos, como se não sentissem dores, frio e calor, assim como nós sentimos.

Passam a vida inteira presos e só são soltos no momentos em que serão sacrificados, não tratamos com o mínimo de respeito os animais que dão a sua vida para nos alimentar. Na Califórnia há um projeto, não sei dizer se já foi votado, que especifica que galinhas e outros animais precisam de um espaço suficiente em que possam se esticar, abrir as asas, deitar e levantar sem se encostar nos outros animais.

Não importa se somos vegetarianos ou não, o importante é discutir sobre o assunto tanto para ter sua própria opinião quanto para cobrar os direitos desses animais e de tantos outros que sofrem com o egoísmo e a ambição humana. O mais irônico nessa história é que trancamos pássaros em gaiolas, amontoamos milhares de galinhas em granjas, colocamos porcos em lugares mínimos e achamos que temos liberdade e poder para isso.

Mas no fim também nos trancamos em vidas insatisfeitas, trabalhos estressantes, padrões de consumo e de beleza. Nos amontoamos em ônibus lotados, vivemos em apartamentos cada vez menores, compramos carros grande por fora mas pequeno por dentro e reprimimos o que sentimos e  os nossos sonhos na correria do dia a dia.

Se você se sente preso de alguma forma, assim como foi citado acima, pode imaginar um pouco como esses animais se sentem durante toda a sua vida aqui na Terra.

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29 de mar. de 2010

Vida Real

Semana passada assisti ao programa da Oprah e era sobre o tratamento que os animais recebiam antes de serem sacrificados e se transformarem em nosso jantar. Muitos não vêem a luz do sol durante toda a sua vida, outros vivem em espaços minúsculos e lotados, como o metrô da Sé as seis da tarde. São tratados única e exclusivamente como alimentos, como se não sentissem dores, frio e calor, assim como nós sentimos.

Passam a vida inteira presos e só são soltos no momentos em que serão sacrificados, não tratamos com o mínimo de respeito os animais que dão a sua vida para nos alimentar. Na Califórnia há um projeto, não sei dizer se já foi votado, que especifica que galinhas e outros animais precisam de um espaço suficiente em que possam se esticar, abrir as asas, deitar e levantar sem se encostar nos outros animais.

Não importa se somos vegetarianos ou não, o importante é discutir sobre o assunto tanto para ter sua própria opinião quanto para cobrar os direitos desses animais e de tantos outros que sofrem com o egoísmo e a ambição humana. O mais irônico nessa história é que trancamos pássaros em gaiolas, amontoamos milhares de galinhas em granjas, colocamos porcos em lugares mínimos e achamos que temos liberdade e poder para isso.

Mas no fim também nos trancamos em vidas insatisfeitas, trabalhos estressantes, padrões de consumo e de beleza. Nos amontoamos em ônibus lotados, vivemos em apartamentos cada vez menores, compramos carros grande por fora mas pequeno por dentro e reprimimos o que sentimos e  os nossos sonhos na correria do dia a dia.

Se você se sente preso de alguma forma, assim como foi citado acima, pode imaginar um pouco como esses animais se sentem durante toda a sua vida aqui na Terra.

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